Ruído e Aposentadoria Especial: A Eficácia dos EPIs

Proteção individual não deve ser encarada apenas sob aspecto jurídico ou fiscal, mas sob viés da saúde e segurança

A questão da proteção ao trabalhador exposto ao ruído vem sendo objeto de extensivos debates que lançam luz sobre a eficácia dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Enquanto o debate jurídico e regulatório evolui, pesquisas recentes corroboram que os EPIs podem, de fato, neutralizar a nocividade do ruído, protegendo de maneira efetiva a saúde dos trabalhadores.

Neste contexto, tem-se observado um distanciamento entre a prática administrativa da Receita Federal – de cobrança de contribuições adicionais para custeio da aposentadoria especial, pressupondo a ineficácia do EPI -, e a realidade científica, que valida o uso de EPIs como um meio de proteção auditiva competente e confiável.

Para entender melhor a eficácia dos EPIs, é fundamental explorar a importância da certificação e da gestão empresarial.

A certificação dos EPIs é um processo rigoroso que envolve testes laboratoriais e auditorias do Sistema de Gestão da Qualidade, garantindo que os equipamentos atendam aos requisitos técnicos necessários e aos padrões de qualidade.

Além disso, a gestão empresarial desempenha um papel essencial na eficácia dos EPIs, pois envolve a seleção do equipamento adequado, o fornecimento gratuito, o treinamento e orientação, a manutenção e substituição dos EPIs, a higienização, a consideração da adequação do equipamento ao empregado e o conforto oferecido, a exigência de uso e o registro e controle documental.

Para aqueles interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre segurança do trabalho e gestão de riscos, existem cursos de formação que podem ser muito úteis, como a Pós-graduação em Saúde e Segurança do Trabalho, o Curso SEJA UM Supervisor de Segurança, a Pós-graduação em Higiene e Segurança do Trabalho e a Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Em resumo, a eficácia dos EPIs depende da combinação entre a certificação técnica e uma gestão empresarial eficiente, e não deve ser presumida como ineficaz.

Garantir a proteção efetiva dos trabalhadores deve ser o objetivo central de qualquer ato normativo relacionado à saúde no trabalho.

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Proteção individual não deve ser encarada apenas sob aspecto jurídico ou fiscal, mas sob viés da saúde e segurança A questão da proteção ao trabalhador exposto ao ruído vem sendo objeto de extensivos debates que lançam luz sobre a eficácia dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Enquanto o debate jurídico e regulatório evolui, pesquisas recentes…

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