Fatores Psicossociais no Trabalho: Um Desafio para as Empresas
Os fatores psicossociais já estão sendo discutidos nas negociações sindicais entre empresas e trabalhadores. Um levantamento realizado pelo Lobo de Rizzo Advogados identificou 53 cláusulas coletivas que tratam do tema, com base em registros no sistema Mediador, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Embora as empresas tenham ganhado mais um ano para se adaptarem à Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que obriga o gerenciamento dos chamados fatores psicossociais no trabalho, o tema já começou a ganhar relevância.
Para entender melhor os fatores psicossociais e como eles afetam a saúde mental e a produtividade dos trabalhadores, é importante buscar conhecimento especializado. Existem diversos cursos e pós-graduações que abordam a saúde e segurança do trabalho, como a Pós-graduação em Saúde e Segurança do Trabalho, a Curso SEJA UM Supervisor de Segurança, a Pós-graduação em Higiene e Segurança do Trabalho e a Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho. Esses cursos podem fornecer as ferramentas necessárias para lidar com os desafios relacionados aos fatores psicossociais no trabalho.
A advogada Alessandra Boskovic destaca que as empresas já deveriam estar atentas a esses fatores de risco, inclusive adotando medidas preventivas ou mitigadoras. Além disso, a negociação coletiva pode desempenhar um papel estratégico ao estabelecer diretrizes e metodologias específicas para setores ou categorias.
Com a entrada em vigor da nova redação da NR-1, as empresas precisarão mapear todos os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho com critérios claros e objetivos. O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) passou a incorporar o PPRA, e a falta de critérios técnicos objetivos pode gerar dúvidas sobre como incluir essas informações.
As empresas que não se adaptarem à nova norma podem enfrentar multas e ações trabalhistas. Além disso, a ausência ou inadequação do PGR pode ser usada contra a empresa em casos de acidentes de trabalho ou afastamentos por Burnout, podendo gerar obrigação de reintegração e pagamento de indenizações.
fonte clique aqui
Os fatores psicossociais já estão sendo discutidos nas negociações sindicais entre empresas e trabalhadores. Um levantamento realizado pelo Lobo de Rizzo Advogados identificou 53 cláusulas coletivas que tratam do tema, com base em registros no sistema Mediador, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Embora as empresas tenham ganhado mais um ano para se adaptarem…