Saúde Mental no Trabalho: O Que as Empresas Devem Fazer
No mercado de trabalho, muito se fala sobre produtividade, engajamento e performance. Empresas investem em treinamentos, ferramentas e metodologias para maximizar resultados, mas há um fator silencioso que influencia diretamente todos esses aspectos e, muitas vezes, é negligenciado: a saúde mental dos colaboradores.
O estresse crônico, a sobrecarga de trabalho e a falta de um ambiente psicologicamente seguro podem corroer o desempenho, aumentar a rotatividade e afetar a qualidade das entregas. Mesmo assim, muitas organizações ainda encaram o bem-estar emocional como um benefício secundário, em vez de um pilar essencial para um time de alta performance.
Recentemente, o Brasil deu passos significativos para mudar esse cenário. Em março de 2024, foi sancionada a Lei nº 14.831, que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Essa certificação reconhece empresas que implementam programas efetivos de promoção da saúde mental no ambiente de trabalho, oferecendo acesso a recursos de apoio psicológico e psiquiátrico, além de combater práticas como discriminação e assédio.
Para se tornar uma empresa que realmente cuida da saúde mental dos colaboradores, é fundamental investir em cursos de formação na área, como a Pós-graduação em Saúde e Segurança do Trabalho, Curso SEJA UM Supervisor de Segurança, Pós-graduação em Higiene e Segurança do Trabalho e Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Além disso, é importante criar um ambiente onde as pessoas se sentem seguras para expressar dificuldades sem medo de represálias, onde há equilíbrio entre vida pessoal e profissional e, principalmente, onde as lideranças têm preparo para acolher e apoiar os times.
Se a sua empresa oferece uma sala de descompressão, mas cobra entregas em prazos impossíveis, ou se tem um programa de apoio psicológico, mas promove uma cultura de competitividade tóxica, talvez ela apenas finja que se importa.
Os sintomas de uma empresa que não prioriza a saúde mental incluem carga de trabalho excessiva e metas inatingíveis, gestão baseada no medo, falta de acolhimento em momentos difíceis, falsa flexibilidade e rotatividade alta e afastamentos por burnout.
Ignorar os sinais de que sua empresa não cuida da saúde mental pode levar a consequências sérias. O desgaste emocional, quando prolongado, pode evoluir para estresse crônico, ansiedade e até depressão.
Permanecer em um ambiente que adoece você pode comprometer não só sua carreira, mas sua qualidade de vida. Você já parou para refletir se o salário e os benefícios compensam noites sem dormir, crises de ansiedade e a sensação de estar sempre no limite?
Muitas vezes, nos preocupamos em ser escolhidos por uma empresa e esquecemos que também devemos escolher onde queremos trabalhar. Antes de aceitar uma proposta ou continuar em um ambiente que te adoece, avalie a cultura organizacional, as lideranças e o valor que a empresa dá aos funcionários.
Sua saúde mental deve ser prioridade. Trabalho é parte da vida, mas não pode ser sinônimo de sofrimento. Empresas que realmente cuidam dos colaboradores não apenas falam sobre bem-estar, mas criam um ambiente onde as pessoas se sentem seguras, respeitadas e valorizadas.
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No mercado de trabalho, muito se fala sobre produtividade, engajamento e performance. Empresas investem em treinamentos, ferramentas e metodologias para maximizar resultados, mas há um fator silencioso que influencia diretamente todos esses aspectos e, muitas vezes, é negligenciado: a saúde mental dos colaboradores. O estresse crônico, a sobrecarga de trabalho e a falta de um…